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A Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) entregou nesta quarta-feira (14), solicitação formal ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para que haja garantia de equalização de preço mínimo pago ao produtor rural de milho no Estado, caso os valores pagos fiquem abaixo do preço mínimo oficial.
O pedido foi feito pela Aprosoja/MS e pela Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), e foi prontamente recebido pelo secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller. O secretário afirmou que, caso os preços do milho em Mato Grosso do Sul fiquem abaixo do mínimo, o Governo Federal intervirá por meio de leilão de prêmios para escoamento da safra local.
Para o presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto, a medida é fundamental. “A garantia do Ministério da Agricultura é importante por dois motivos: para garantir efetivamente o pagamento do preço mínimo ao produtor e também para movimentar a comercialização, algo necessário neste momento inclusive devido ao déficit de armazenagem de MS. Tendo o preço mínimo garantido, podemos comercializar, escoando a produção e abrindo espaço nos armazéns para novos produtos”, explicou o presidente.
A solicitação pede a intervenção do Governo Federal no mercado sul-mato-grossense de milho por meio dos instrumentos previstos no PEP (Prêmio de Escoamento de Produção) e PGPM (Programa de Garantia de Preço Mínimo) para realização de leilões de PEPRO (Prêmio de Equalização Pago ao Produtor Rural) de milho.
Entre os fatores que sustentam a solicitação ao Mapa está o excedente de produção de milho em Mato Grosso do Sul devido às boas perspectivas para a 2ª safra de milho, que deve atingir 9,2 milhões de toneladas neste ano, segundo a Aprosoja/MS. Ainda, além do déficit de armazenagem no Estado, há também tendência de maiores quedas nos preços com o andamento da colheita da 2ª safra. Atualmente, o valor bruto de venda, em média, é de R$ 17,50 por saca em MS, contra um preço mínimo oficial de R$ 19,21.
Fonte: Aprosoja/MS