Notice: Undefined offset: 1 in /home/abramilho/domains/abramilho.org.br/public_html/wp-content/themes/jnews/class/ContentTag.php on line 86
Notice: Undefined offset: 1 in /home/abramilho/domains/abramilho.org.br/public_html/wp-content/themes/jnews/class/ContentTag.php on line 86
Se exportação for de apenas 27 milhões de t, estoques finais vão derrubar preços
O volume de exportações é o ponto nevrálgico do quadro de Oferta & Demanda do milho no Brasil para esta temporada, de acordo com avaliação da T&F Consultoria Agroeconômica. Se forem cumpridas as metas previstas pela Conab, de exportação de 31 milhões de toneladas, os preços cairão, mas não tanto. Por outro lado, se a previsão da ANEC (Associação Nacional de Exportadores de Cereais) de exportação de apenas 27 milhões de toneladas estiver correta, então os estoques finais aumentarão significativamente e os preços cairão forte.
Por isso, o acompanhamento do Line-Up dos embarques semanais é importante e das atualizações mensais a respeito deste item. “O cenário mundial está pesando sobre os mercados. A oferta abundante condiciona a recuperação dos preços. O relatório do USDA desta semana reafirma um cenário mundial dominado por folgados volumes do cereal”, comenta o analista Luiz Fernando Pacheco.
Na América do Sul foram mantidas as excelentes perspectivas de produção tanto do Brasil quanto da Argentina e as colheitas nos dois países caminha para níveis históricos. Nos EUA a debilidade da demanda se reflete no ritmo de vendas externas, assim como no consumo interno e eleva as estimativas de estoques finais da temporada 2018/19.
“Por outro lado, a nova safra americana ganha atenção. As lavouras estão em época de plantio e o clima impõe desafios. Inundações fazem crescer a especulação em torno da área efetivamente semeada. No plano dos preços, os mercados não conseguem encontrar sustentação para impulsionar uma recuperação consolidada. Na CBOT os valores voltam a deprimir-se e o clima aparece como um dos poucos elementos que poderão dar algum respaldo à alta das cotações”, conclui Pacheco.
AGROLINK – 15/04/2019