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Na avaliação da Maizall, Europa é o principal foco de resistência à adoção da transgenia e edição genômica na produção agrícola e de alimentos
O presidente da Aliança Internacional do Milho (Maizall), o brasileiro Cesario Ramalho da Silva, irá participar do Fórum sobre Segurança Alimentar, evento que será realizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Mundial do Comércio (OMC), nos dias 23 e 24 de abril em Genebra (Suíça): https://bit.ly/2MVuIbQ
Criada em 2003, a Maizall reúne as entidades representativas dos mais importantes países produtores e exportadores de milho: Brasil, Estados Unidos e Argentina. Juntas, estas nações representam cerca de 50% da produção global do grão e detêm aproximadamente 70% do comércio mundial do cereal.
Nominalmente, a Maizall é formada pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Conselho de Grãos dos Estados Unidos (US Grains Council), Associação dos Produtores de Milho dos Estados Unidos (National Corn Growers Association) e Associação Argentina dos Produtores de Milho e Sorgo (Maizar).
Ramalho ressalta que a principal mensagem que irá destacar no evento é que o incremento da produção mundial de milho passa pela necessidade de expansão da biotecnologia no campo como tecnologia indispensável para obtenção de redução de custos e ganhos de produtividade. “Este posicionamento foi reforçado na reunião anual do conselho da Maizall, que aconteceu no final de março em Brasília, e que contou com a participação adicional da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Alceu Moreira.”
De acordo com o presidente da Maizall, é de fundamental importância estimular a produção global de milho, como política destinada a garantir a segurança alimentar do planeta, já que o grão, entre outras coisas, é o principal insumo para indústria de carnes, que tem tendência de demanda elevada para as próximas décadas.
Resistência europeia
Segundo Ramalho, a Europa é o principal foco de resistência à adoção da biotecnologia e edição genômica na produção agrícola e de alimentos. “Há uma questão de cunho ideológico nisso, que queremos contrapor com base em argumentos científicos acerca da segurança dos transgênicos.”
O presidente da Maizall menciona que durante giro que fez pela Europa no ano passado teve a oportunidade de conversar com produtores locais. “Eles querem usar a biotecnologia, mas questões regulatórias e resistência política os impedem.”
Ramalho acentua, ainda, que a restrição europeia tem forte influência sobre outras regiões. “A Maizall tem conhecimento que lavouras de milho na África estão sendo dizimadas por pragas, problema que seria eliminado caso as plantações fossem de variedades transgênicas.”
O presidente da Maizall também frisa que outra bandeira defendida pela aliança é a de trabalhar pelo melhor entendimento acerca dos benefícios da biotecnologia para produção sustentável de alimentos.
“Ademais, defendemos a adoção de políticas governamentais de equivalência regulatória de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) entre os países produtores e consumidores, que facilitem, acima de tudo, o livre comércio internacional de alimentos e produtos agrícolas.”
Universo Agro – 10/04/2019