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Os preços médios na praça referencial de Campinas subiram 0,77%
A demanda da exportação voltou a animar o mercado de milho da região Centro-Oeste, enquanto se mantém travado na região Sul. De acordo com o especialista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, as cotações subiram levemente na praça de Campinas.
“A pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), desta quarta-feira, revela que os preços médios na praça referencial de Campinas subiram 0,77% nesta quarta-feira, para R$ 36,72/saca, elevando os ganhos de novembro no mercado físico para 8,96%. A reativação da demanda pelas exportações animou o mercado, ainda que não exatamente nas praças paulistas”, informa.
Pacheco indicou também que existe cerca de 500 mil toneladas de milho da safra 2017/2018 ainda não comercializadas no Rio Grande do Sul, “mas o mercado não anda, a não ser lotes pontuais da mão-para-a-boca, para atender eventuais necessidades de abastecimento de uma ou outra granja ou fábrica de ração”. A maior parte está armazenada nas cooperativas e nos cerealistas.
“O preço ofertado pelos compradores, de R$ 38,00 CIF fábricas, não agrada aos vendedores e, por isso, as negociações estão paradas. Também na B3 os preços médios subiram nesta quarta-feira, cerca de 0,75%, para R$ 37,61, elevando o lucro mensal para 10,07%”, indica.
Em Santa Catarina também o mercado parece abastecido e não há negociações conhecidas de lotes, neste momento. A mesma situação acontece no Paraná, com o preço-base sendo de R$ 34,00 posto fábrica, o que desagrada os vendedores, já foi de R$ 42,00 em maio, caindo progressivamente depois disto.
“O impasse entre compradores e vendedores persiste e tira a liquidez dos negócios. Enquanto produtores aguardam a virada do ano para entrar melhores condições de negociação (por conta do dólar e dos Impostos), Granjas e Indústrias compram da mão para a boca, o suficiente apenas para repor os estoques”, conclui.
AGROLINK – 29/11/2018