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A mesma abordagem pode ser usada para melhorar os rendimentos em outras culturas, como o sorgo e a cana-de-açúcar
Cientistas do Instituto Boyce Thompson (BTI), dos Estados Unidos, conseguiram estimular uma enzima de ingestão de carbono chamada RuBisCO para turbinar a fotossíntese no milho. De acordo com o biólogo David Stern, presidente do BTI, o aumento da RuBisCO auxilia a área biológica do milho usada durante a fotossíntese para incorporar dióxido de carbono atmosférico em carboidratos.
“Todo processo metabólico, como a fotossíntese, tem o equivalente de semáforos ou colisões de velocidade. RuBisCO é frequentemente o fator limitante na fotossíntese. Com o aumento do RuBisCO, no entanto, esta lombada bem conhecida é reduzida, levando a uma melhor eficiência fotossintética”, explica.
Os resultados indicam que essa técnica faz com que as plantas cultivadas em estufa floresçam mais cedo, cresçam mais e produzam mais biomassa. Segundo o especialista existem diferentes abordagens para aumentar a biomassa por hectare, incluindo o aumento da fotossíntese, o que poderia fazer com que cada espiga de milho ganhasse mais peso.
“O milho é uma cultura importante, mas que exige muita terra e energia, e a redução de seu dano ambiental é importante. Apenas neste país (EUA), o milho é cultivado em cerca de 90 milhões de acres, e quase 15 bilhões de bushels foram produzidos nos últimos anos”, afirma.
Com isso, ele notou que a mesma abordagem pode ser usada para melhorar os rendimentos em outras culturas C4, como o sorgo e a cana-de-açúcar. “À medida que nos movemos da estufa para os campos, esperamos finalmente observar melhor crescimento e rendimento nas variedades de produção. A RuBisCO tem o potencial de fornecer uma base para efeitos profundos na capacidade da planta de milho de amadurecer e produzir biomassa, especialmente quando combinada com outras abordagens”, comenta.
AGROLINK -03/10/2018