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A questão do tabelamento dos fretes segue travando os negócios com os grãos no mercado brasileiro. A consulta pública sobre o caso permanece aberta na ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres) até o próximo dia 3 de agosto e, na sequência, uma audiência pública com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux será realizada. Até que isso se resolva, uma nova tabela não será divulgada e o fluxo da comercialização no país, portanto, não evolui com todo seu potencial.
Como explicou o coordenador executivo do Movimento Pró Logística, Edeon Vaz Ferreira, uma evolução no assunto ainda dependerá das decisões judiciais, com as medidas tomadas pelo Supremo. Até lá, as mudanças serão poucas e a pauta não deverá evoluir muito. Os altos valores da tabela inviabilizam novos negócios e, até este momento, os volumes de produtos que chegam aos portos nacionais têm sido trazidos por vagões de trens lotados de soja, farelo e milho ou por caminhões de frotas próprias de produtores ou grupos agrícolas e empresas. Para a nova safra, os novos negócios são ainda mais escassos.
“Está tudo parado da safra nova, que já não mostra intenção de negócios até que se encerre o tabelamento ou se crie um preço mínimo baixo que dê condição de negociar os valores dentro da realidade do mercado, e não como esta tabela trazida em maio, que deixou os valores para os grãos inviáveis de transportar”, explica o consultor Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
Segundo exemplifica o executivo, o frete para carregar o milho de Sorriso a Paranaguá está, atualmente, em R$ 400,00 por tonelada, contra algo entre R$ 280,00 e R$ 290,00 antes da tabela. Com o frete de retorno que era possível para os fertilizantes – que variava entre R$ 150,00 e R$ 180,00 por tonelada – o preço atual viabiliza o transporte, enquanto que no momento presente essa relação já não compensa mais. “Afinal, o frete de retorno vai ser o mesmo valor, explica.
Fonte: Notícias Agrícolas