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A semana foi positiva aos preços futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity subiram mais de 3% na semana, com o vencimento julho/18 registrando valorização de 4,15%, conforme levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas. Na sexta-feira (6), as cotações do cereal subiram mais de 2%. Ao longo do dia, as principais posições do cereal ampliaram as valorizações e finalizaram a sessão com altas entre 2,20% e 2,40%. O julho/18 era cotado a US$ 3,51 por bushel, enquanto o setembro/18 operava a US$ 3,60 por bushel. O dezembro/18 era negociado a US$ 3,73 por bushel. De acordo com informações das agências internacionais, os preços do cereal foram impulsionados pela forte valorização observada nos preços da soja. Por sua vez, as cotações da oleaginosa subiram quase 40 pontos nesta sexta-feira em meio às especulações sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China.
No caso do milho, as crescentes tensões comerciais entre as maiores potências mundiais também permanecem no radar. As tarifas impostas por Pequim aos produtos norte-americanos entraram em vigor nesta sexta-feira, cenário que podem afetar as exportações americanas. “O presidente Donald Trump disse na quinta-feira que os Estados Unidos podem impor tarifas sobre mais de meio trilhão o valor dos bens chineses em dólares, enquanto as duas maiores economias do mundo avançavam em direção ao início de uma guerra comercial”, destacou a agência Reuters internacional.
Outro fator que também permanece no radar dos participantes do mercado é o comportamento do clima no Meio-Oeste americano. Isso porque, uma onda de calor prevista para a região pode afetar o potencial das lavouras, que estão, nesse momento, na fase de polinização, uma das mais importantes para a cultura. Entre os dias 12 a 16 de julho, as previsões climáticas indicam temperaturas bem acima da normalidade no cinturão de produção americano. No mesmo período, as chuvas deverão ficar dentro da normalidade. As informações são do NOAA (Serviço Oficial de Meteorologia norte-americano).
Ainda nesta sexta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou seu novo boletim de vendas para exportação. Na semana encerrada no dia 28 de junho, as vendas somaram 672,8 mil toneladas, entre safra velha e nova. O volume indicado ficou abaixo das expectativas dos investidores entre 800 mil a 1,3 milhão de toneladas.
Mercado brasileiro – Enquanto isso, no mercado brasileiro, as cotações do milho fecharam a sexta-feira estáveis. Em Sorriso (MT), a saca subiu 11,11% e fechou o dia a R$ 20,00. Já em Campo Grande (MS), a saca subiu 1,96% e terminou o dia a R$ 26,00. Na contramão desse cenário, em Ubiratã (PR), o preço cedeu 1,67%, com a saca a R$ 29,50. Na região de Pato Branco (PR), a perda foi de 1,58%, com a saca a R$ 31,20. No Oeste da Bahia, a perda ficou em 0,78%, com a saca a R$ 32,00. No Porto de Paranaguá, não houve referência nesta sexta-feira.
Ainda conforme ponderam os analistas, as cotações permanecem pressionadas negativamente pelo avanço da colheita. Segundo dados da consultoria AgRural, cerca de 16% da área cultivada no Centro-Sul do Brasil já colhida até o momento. No mesmo período do ano anterior, o índice estava em 24%. Paralelamente, o impasse no tabelamento do frete permanece travando os negócios e preocupando os produtores quanto ao armazenamento da safra. No Paraná, por exemplo, a situação fez com que muitas cooperativas e produtores não conseguissem escoar a soja, já comercializada. Sem chegar a um acordo quanto aos valores, muitas tradings ainda não retiraram a oleaginosa.
Somente algumas cooperativas, com frota própria de caminhões, têm conseguido escoar o grão aos poucos. “Em 2017, nós já utilizamos silos-bolsa, e esse ano podemos usar novamente. Porém, diferente de Mato Grosso, as chuvas no nosso estado ainda podem prejudicar a qualidade desse milho estocado em silo bag”, explica o presidente da Aprosoja Paraná, Márcio Bonesi.
Fonte: Notícias Agrícolas