O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho), Paulo Bertolini, participou nesta terça-feira (21), de reunião com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, com o objetivo de dar continuidade às ações para reduzir as assincronias nas aprovações de novas biotecnologias entre Brasil e China.
Estiveram presentes na agenda a senadora Tereza Cristina, os representantes das seções de comércio, política e inspeção sanitária da embaixada chinesa, além do assessor técnico da Abramilho, Daniel Rosa; do presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), André Dobashi; do presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS), Jorge Michelc; do diretor da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), Wallas Ferreira; da diretora-executiva do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), Claudia Trevisan; da integrante do Comitê Consultivo CEBC, Larissa Wachholz e do vice-presidente e chefe de Ciência Regulatória da Bayer, Geraldo Berger. As mesmas entidades que participaram da missão ao país asiático – liderada pela Abramilho em novembro do ano passado.
Durante o encontro, foi solicitada a retomada das reuniões do Grupo de Trabalho de Biotecnologia – que não se reúne desde 2019 – no âmbito da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN). A proposta é que dentro do grupo sejam discutidas formas de modernização do processo de aprovação de novas biotecnologias.
Bertolini destacou ainda que para os produtores rurais é importante que o prazo de aprovação de novas biotecnologias pela China seja mais célere, pois somente após a aprovação nos principais mercados consumidores elas são disponibilizadas para os agricultores brasileiros. “Atualmente na China, esse processo pode levar de 4 a 5 anos, enquanto no Brasil apenas 1 ou 2 anos. Queremos construir uma colaboração bilateral que permita processos de reconhecimento de biotecnologias mais sincronizadas, para que essas tecnologias cheguem ao produtor brasileiro de forma mais ágil”, completou o presidente da Abramilho, Paulo Bertolini.