Em Chicago, o milho também fechou de forma mista com realização de lucros
“Os dados da Conab reduziram levemente o volume da primeira safra”
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), os principais contratos de milho encerraram o dia de forma mista nesta terça-feira, segundo informações da TF Agroeconômica. “Em linha com Chicago, a bolsa brasileira fechou de forma mista, com ajustes de mercado após fortes altas”, comenta.
“Os dados da Conab reduziram levemente o volume da primeira safra, mas mantiveram os dados da segunda safra e exportação. O volume de safra difere em 5,87% ou 7,45 milhões de toneladas do apresentado pelo USDA na sexta-feira e o saldo exportável está em longes 27,66%, uma diferença de 13 milhões de toneladas. Neste sentido, a Anec informou nesta terça que o Brasil deve exportar 2,98 milhões de toneladas de milho em janeiro, ante 2,90 previstos na semana anterior. Apesar do aumento, o volume ainda está abaixo do mês e do ano anterior para o período”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 74,94 apresentando baixa de R$ -0,13 no dia, alta de R$ 1,35 na semana; março/25 fechou a R$ 79,16, baixa de R$ -0,69 no dia, alta de R$ 4,64 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 76,83, alta de R$ 0,03 no dia e alta de R$ 3,83 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho também fechou de forma mista com realização de lucros. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,42 % ou $ -2,00 cents/bushel a $ 474,50. A cotação para maio, fechou em alta de -0,41 % ou $ -2,00 cents/bushel a $ 484,75”, informa.
“Assim como os demais grãos, o milho sofreu ajustes de mercado, com pequenas oscilações para ambos os lados, depois de uma alta expressiva das duas últimas sessões. O destaque do dia ficou para os dados da Conab, que reduziram levemente a primeira safra e mantiveram a expectativa do milho safrinha. No entanto, o valor difere em 5,87% ou 7,45 milhões de toneladas do apresentado pelo USDA na sexta-feira. Parte das consultorias locais indicam um meio do caminho para a safra entre os dois órgãos oficiais”, conclui.
Leonardo Gottems
Agrolink – 15/01/2025