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Os dois relatórios que o USDA divulgará nesta sexta-feira (28), de estoques trimestrais em 1º de junho e área plantada, têm um histórico de promoverem intensa volatilidade e movimentos amplos dos preços no mercado internacional. Essa é a opinião do analista de grãos da DTN The Progressive Farmer, Todd Hultman. “Depois do tombo que os preços tomaram em junho, a surpresa dos relatórios de junho deste ano pode já ter sido recebida com essas baixas fortes”, disse o analista. Os novos números serão divulgados às 13h (Horário de Brasília).
ÁREA DE PLANTIO
O mercado estima um ligeiro aumento nos números de área da soja para uma média de 36.34 milhões de hectares, contra o número estimado em 29 de março de 36.01 milhões de hectares. O intervalo das projeções é de 36.14 a 36.71 milhões de hectares. Em 2017, os EUA plantaram 36.48 milhões de hectares de soja. O algodão, este ano, ganhou mais espaço nos campos americanos e por conta disso, ainda segundo Hultman, números para a oleaginosa muito acima do esperado estariam limitados e sem muito espaço nesse relatório de junho.
Com relação ao milho, o mercado espera algo entre 35.41 e 36.02 milhões de hectares. A média esperada é de 35.76 milhões, maior do que a área estimada em 29 de março, de 35.61 milhões de hectares. No ano passado, a área destinada ao cereal foi de 36.49 milhões de hectares. “O plantio deste ano começou mais lento em abril, mas encontrou poucas barreiras em maio e, por conta disso, há chances de que o número de hectares dedicados ao milho possa ser um pouco maior”, disse o analista da DTN.
ESTOQUES TRIMESTRAIS
Os estoques trimestrais de soja norte-americanos estão estimados para alcançar uma média de 33.15 milhões de toneladas, em um intervalo de 30.35 e 34.92 milhões de toneladas. A média, se confirmada, seria maior do que o total de 2017, quando os estoques foram de 26.29 milhões de toneladas. Em 1º de março, o número foi de 57.34 milhões de toneladas. “As estimativas para os estoques de soja são mais baixistas, dada uma combinação de fatores como a última boa safra dos EUA, a boa safra do Brasil e a redução da demanda da China pela soja norte-americana frente ao andamento da guerra comercial entre EUA e China. No entanto, como os preços da oleaginosa vieram recuando intensamente em junho, o impacto do boletim pode ser amenizado”, disse o analista.
Para o milho, a média esperada pelo mercado é de 133.69 milhões de toneladas, contra 132.82 milhões de toneladas em junho de 2017. O intervalo esperado é de 127.11 a 138.44 milhões de toneladas e, em março, o número foi de 225.77 milhões de toneladas. Ao contrário da soja, os números podem fica abaixo do esperado, ainda segundo o analista, por conta da quebra na Argentina em função da seca e do clima seco comprometendo a safrinha do Brasil, fatores que estimularam uma procura pelo cereal norte-americano.
Fonte: NOTÍCIAS AGRÍCOLAS