Na Bolsa de Chicago o milho fechou em alta
“As tradings no Brasil têm diminuído o apetite pela soja”
Os prêmios do milho se elevaram por mais um dia nos portos, fazendo com que o produto iniciasse a semana com altas expressivas na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Esse movimento já vinha acontecendo no encerramento da última semana.
“As tradings no Brasil têm diminuído o apetite pela soja, e passam a buscar o milho que ainda está na mão do produtor, fazendo com que os prêmios avançassem no julho entre 70/85 cents por bushel em Paranaguá e entre 105/120 cents em Santos. Nem a baixa do dólar, que fechou a R$ 5,570 (-0,61%); foi suficiente para frear os ânimos, que fizeram com que a B3 alcançasse uma alta diária de até + 2,61% no contrato novembro/24”, comenta.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,52, apresentando alta de R$ 1,44 no dia, alta de R$ 2,56 na semana; novembro/24 fechou a R$ 64,43, alta de R$ 1,52 no dia, alta de R$ 2,88 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 67,95 alta de R$ 1,44 no dia e alta de R$ 2,57 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou em alta com venda para o México, clima e mudanças na corrida eleitoral. “A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 2,50 % ou $ 9,75 cents/bushel a $ 400,25. A cotação para dezembro24, fechou em alta de 2,53 % ou $ 10,25 cents/bushel a $ 415,00”, indica.
“As cotações do cereal apresentaram uma boa recuperação neste começo de semana, com altas acima de 2%. As inspeções de embarques para exportação ficaram levemente abaixo da semana anterior nos EUA, mas dentro do esperado pelo mercado. Uma venda particular de 133 mil toneladas de milho para o México deu sustentação para o lado comercial do grão”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 23/07/2024