Impulsionada pelas perspectivas de recuperação na Argentina, a produção global de soja em 2023-24 foi estimada em um recorde
O IGC prevê um aumento de 2% na produçA produção global de grãos deverá atingir um recorde de 2,307 bilhões de toneladas em 2023-24, principalmente devido a uma recuperação sólida na produção de milho, conforme anunciado pelo Conselho Internacional de Grãos (IGC) durante sua 59ª sessão do conselho realizada em Nova Orleans, Louisiana, EUA, em 24 de janeiro. A reunião foi presidida por Anita Katial, Conselheira Agrícola do USDA para o Reino Unido e República da Irlanda, na Embaixada dos EUA em Londres.ão de grãos ano após ano, assim como um consumo de 2,314 bilhões de toneladas. Os estoques globais podem contrair 1%, chegando a 590 milhões de toneladas, marcando a sétima redução consecutiva. O comércio mundial deverá diminuir 3%, totalizando 415 milhões de toneladas, devido a embarques menores de trigo, milho e cevada.
No contexto de preços mais baixos e de um clima de semeadura aquém do ideal em alguns países, o IGC observa que a área colhida de trigo em nível mundial deverá cair 1% em 2024-25. Embora as plantações de colza/canola provavelmente contraiam, permanecerão bem acima da média.
Impulsionada pelas perspectivas de recuperação na Argentina, a produção global de soja em 2023-24 foi estimada em um recorde de 392 milhões de toneladas, representando um ganho de 6% ano após ano. Também relacionado aos ganhos na Argentina, o consumo atingirá um pico, enquanto as existências agregadas deverão aumentar pelo segundo ano consecutivo, incluindo a acumulação nos principais exportadores.
Após a sólida expansão do ano anterior, prevê-se que o comércio mundial recue 2% em relação ao ano anterior, totalizando 168 milhões de toneladas, uma vez que a China e a Argentina provavelmente comprarão menos, com as exportações brasileiras também previstas para diminuir.
A produção global de arroz é estimada para diminuir 1% em relação ao ano anterior, chegando a 511 milhões de toneladas, devido ao potencial de rendimento reduzido na Ásia, compensando os ganhos em outros locais.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 25/01/2024