Do lado da procura, na China, o preço do milho para o mês de março registrou um aumento
De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, a notícia que movimenta o mercado externo de milho é que o Brasil deve importar o cereal para a Região Sul. “Os prêmios subiram para $ 67 caíram para julho/24, caíram para $ 60 em agosto/24, caíram $ 1 cents/bushel para $ 59 em setembro/24 e permaneceram em $ 60 para outubro/24, nos portos de Santos e Tubarão”, comenta.
“Para o gerente da consultoria agro do Itaú BBA, César de Castro Alves, as agroindústrias poderão driblar eventuais restrições de oferta de milho com o grão da Argentina, sobretudo na Região Sul, onde se concentra a produção de suínos e frangos. ‘Assim, agroindústrias exportadoras de proteína animal devem conseguir se proteger melhor’, diz. ‘O que vejo, enfim, é uma combinação de custos subindo, com preços estáveis da proteína animal. Mas sem afetar a produção e exportação, que devem crescer em 2024’”, completa.
Do lado da procura, na China, o preço do milho para o mês de março registrou um aumento pelo terceiro dia consecutivo, com acréscimo de 5 CNY/t nesta quinta-feira. O preço da amido de milho para março também teve um aumento de 12 CNY/t. Já o preço da dúzia de ovos para fevereiro apresentou queda pelo sétimo dia consecutivo, com uma diminuição de 13 CNY/500 mil unidades, enquanto o preço do suíno subiu 230 CNY/t. No contexto econômico, o Banco Central chinês reduziu pela terceira vez as exigências de reservas de capital dos bancos, visando injetar mais recursos na economia.
“Na Argentina, o dinamismo do mercado do milho continua, impulsionado pela melhoria nos preços. O preço MATBA subiu para US$ 173,60, sobre rodas no porto, para abril, contra US$ 171,10 anterior e US$178,04 de Chicago”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 26/01/2024