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A greve dos caminhoneiros em mais de 20 estados afetou os transportes de cargas de todo o país e, consequentemente, o dos produtos transportados. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, a parada dos transportadores, que protestam contra os altos preços dos combustíveis no Brasil, fez o preço do milho subir no mercado físico. “A greve dos caminhoneiros voltou a preocupar compradores de milho tributado, uma vez que a procura pelo milho de fora era crescente e garantia certo alívio, justamente pela dificuldade em adquirir milho diferido. Até o momento, porém, apenas uma certa tensão, visto que a paralisação, motivada pela alta dos combustíveis, ainda não tenha causado maiores problemas”, afirma o analista Luiz Fernando Pacheco. As indicações de cargas com origem em MS e MG posto em Campinas (SP), CIF e ICMS incluso, seguem em torno de R$ 44,00/sc.
“Com relação ao clima, o temor de geadas e de novas altas da taxa de câmbio permanecem em pauta, embora tenham perdido força relativa. Os modelos de previsão indicam que o clima mais frio dos últimos dias deve perder intensidade no decorrer desta semana. Os volumes de chuva, observados em praticamente todo Brasil Central, também devem perder vigor configurando, assim, uma semana mais seca. Devemos ressaltar que algumas lavouras, pincipalmente no PR, SP e MS, já contabilizam perdas”, acrescenta Pacheco. “Os índices do Cepea registram nova elevação de preços de 1,74% na B3, elevando o aumento mensal dos preços do milho no mercado futuro brasileiro para 10,03%. Já o índice dos preços posto Campinas subiram 1,65% nesta segunda-feira, elevando o aumento dos preços no mercado físico para 10,3%”, conclui o especialista.
Fonte: AGROLINK