“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 206 para janeiro”
Os recuos do milho na Bolsa de Chicago e da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) afastaram os vendedores do mercado exportador de milho, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios subiram para $ 65 em julho/24, em $ 65 em agosto/24, subiram $ 2 cents para $ 65 em setembro/24 e permaneceram em $ 60 para outubro/24, no porto de Santos”, comenta.
“O forte recuo de 2,35% da cotação do milho na CBOT e de 1,42% na B3, além do recuo de 0,37% da cotação do dólar voltaram a espantar os vendedores, que não aceitaram os novos preços oferecidos pelas Tradings e pelas indústrias no mercado interno. Com isto, as negociações permaneceram praticamente travadas”, completa.
Na China a cotação de março do milho voltou a recuar 9 CNY/t; a do amido de milho março voltou a subir mais 13 CNT/t; a dos ovos caiu novamente mais 12 CNY/500 mil unidades e o suíno subiu mais 90 CNY/t, para compensar a queda de 135 CNY de dois dias atrás. “Na Argentina, no milho, mercado muito cauteloso, que não apresentou muitas ofertas, marcando uma clara ruptura com a tendência da semana. O preço final do dia foi de US$ 174,50, sobre rodas nos portos, contra US$ 179,90 do dia anterior e contra US$ 175,98 de Chicago”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 206 para janeiro, U$ 209 para fevereiro e US$ 194 para março. “Os preços flat do milho mantiveram em US$ 205 FOB nos EUA, caíram para US$ 211 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 227 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 223 FOB na França, estão em US$ 230 FOB na Romênia, estão em US$ 215 na Rússia e US$ 200 na Ucrânia”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 15/01/2024