No Paraguai o mercado interno não é a melhor opção
De acordo com o que informa a TF Agroeconômica, o mercado interno de milho continua dominando as exportações. “Os prêmios se mantiveram em $ 63 em julho/24, em $ 60 em agosto/24, em $ 60 em setembro/24 e em $ 63 para outubro/24, no porto de Santos”, comenta.
“O mercado interno continua dominando com as exportações, colhendo apenas poucas ofertas e negócios, que deverão se refletir nos embarques dos meses vindouros. Na China o milho recuou $ 9 CNY/t, o amido recuou $15 para março, ovos subiram $ 9 CNY/t e a cotação dos suínos recuou $ 15 CNY/t para março”, indica.
Como o milho se comportou no estados?
Na Argentina, em relação ao milho, observou-se menor presença de compradores ativos e redução no número de posições de compra. “O preço final da MATBA ROFEX foi de US$ 179,90/t para mercadoria sobre rodas, contra US$ 177,50 do dia anterior e US$ 180,80 em Chicago”, completa.
No Paraguai o mercado interno não é a melhor opção. “Hoje o mercado interno não é a melhor opção para vendas ao produtor, o Brasil está se tornando um pouco mais atrativo, mas não o suficiente Para convencer o vendedor, o negócio está paralisado por esse fator e também pela colheita da soja que está a poucos dias e o produtor está de olho na referida cultura’, informa.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 210 para janeiro, U$ 210 para fevereiro e US$ 200 para março. Os preços flat do milho caíram para US$ 203 FOB nos EUA, caíram para US$ 209 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 226 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 223 FOB na França, estão em US$ 230 FOB na Romênia, estão em US$ 215 na Rússia e US$ 200 na Ucrânia”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 10/01/2024