O Brasil deverá exportar entre 6,8 a 6,9 milhões de toneladas durante o mês vigente
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), as atenções se voltam ao clima na América do Sul e o milho devolve os ganhos do dia anterior, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho fecharam o dia em campo negativo nesta quinta-feira”, comenta.
“Neste momento, todos os olhos se voltam às previsões climáticas da América do Sul, onde no dia de hoje, os mapas climáticos mostraram previsão de chuvas, com acumulados no centro-oeste brasileiro de até 30 mm para os próximos dez dias. O Farm Progress observa que as vendas hoje foram técnicas, com atenções voltadas a um possível rendimento de lavouras no centro-oeste brasileiro e na área do corn belt americana”, completa.
No mesmo tom, a Anec estimou que o Brasil deverá exportar entre 6,8 a 6,9 milhões de toneladas durante o mês vigente, o que representa recuo se comparado aos 7,2 milhões exportados no mesmo período do ano passado. “Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de janeiro/24 foi de R$ 70,09, baixa de R$ -0,50 no dia, alta de R$ 2,16 na semana; março/24 fechou a R$ 73,80 baixa de R$ -0,70 no dia, alta de R$ 1,73 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 73,46, baixa de R$ -1,13 no dia e alta de R$ 0,69 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago a soja fechou em baixa com clima na Argentina e queda do petróleo. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,27 % ou $ -6,25 cents/bushel a $ 484,25 A cotação para maio24, fechou em baixa de -1,25 % ou $ -6,25 cents/bushel a $ 495,75”, conclui a consultoria.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 07/12/2023