“Hoje as indicações das indústrias foram de R$ 58,00 CIF Fábricas”
No mercado do milho do estado do Rio Grande do Sul, as chuvas seguem preocupando, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os produtores gaúchos não têm tido muita trégua no que diz respeito ao tempo no Estado. Em um novo alerta, o Inmet afirmou, nesta terça, que há a possibilidade de novas tempestades”, comenta.
“Hoje as indicações das indústrias foram de R$ 58,00 CIF Fábricas, na grande maioria de locais, e contra ofertas que começam a R$ 61,00 interior. Indicações de milho verão – janeiro e fevereiro – a R$ 55,00 no dia de hoje, na porção norte, sem ideias de venda”, completa.
A semana começa com poucos negócios em Santa Catarina, que tem alguma venda no porto. “Nada mudou em relação ao mercado desta terça-feira por aqui: se, de um lado, compradores encontra-se abastecidos e declaram não ter intenção de comprar até meados de novembro; do outro, vendedores justificam a alta do dólar e das bolsas, e não baixam a régua. E segue a queda de braço”, indica.
Como está o milho na B3?
“A terça-feira prossegue com poucas ofertas em Santa Catarina. Em Campos Novos, Joaçaba, Videira e Erechim, indicou-se por R$ 61,00 a saca; e em Videira e Papanduva o preço foi de R$ 60,00. Sem relatos de negócios”, informa.
Não é tarefa fácil encontrar um denominador comum no milho paranaense nos últimos dias.
“De um lado, fábricas abastecidas tentam melhorar suas médias; de outro, produtos de olho na B3 e no mercado de clima apostam em altas. Nas indicações, Sudoeste a R$ 61,00 na venda e R$ 55,00 compra; Ponta Grossa a R$ 63,00 contra R$ 57,00; Cascavel a R$ 57,00 contra R$ 52,00 e Paranaguá, com entrega dezembro, R$ 66,00 contra R$ 61,00. Sem relatos de negócios”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 22/11/2023