Alguns lotes raros foram negociados no mercado interno do Paraguai
No mercado brasileiro de milho para exportação, a alta em Chicago favorece as vendas do cereal, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram em $ 95 para os embarques de novembro, $90 em dezembro, mantiveram em $ 60 para julho/24, subiram $ 5 cents para $ 65 para agosto/24 e, também, $ 5 cents para $ 65 para setembro/24, diante da de uma safrinha menor do Brasil em 2024”, comenta.
“Apesar da leve queda de 0,14% do dólar, nesta segunda-feira, ela foi suplantada pela forte alta de 2,86% do milho na CBOT diante da boa demanda por milho americano no mercado mundial. Com isto os preços que as Tradings puderam oferecer aos vendedores melhorou levemente, tendo saído algum volume para o porto. Mas, o início da colheita do milho nos EUA, que já atinge 88% aumenta a competição americana e a pressão sobre as cotações e, por isso, qualquer alta dos preços ou das cotações de Chicago pode significar uma boa oportunidade de comercialização”, completa.
Como está o milho na B3?
Alguns lotes raros foram negociados no mercado interno do Paraguai. “Segundo dia consecutivo em que o milho atua negativamente nos preços de Chicago, o que não ajuda o mercado interno onde as indicações chegaram hoje a 170,00 – 172,00 U$D/MT nos portos de Assunção. As indústrias e exportações já estão indicando seus preços com entregas em dezembro e em alguns casos em janeiro, vemos que os números do vendedor para fechar um negócio ficariam em torno de 180,00 U$D/MT FAS Assunção, ou seu equivalente em outros destinos, sendo a grande maioria procurando entregas rápidas”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 221 para novembro, U$ 217 para dezembro e US$ 220 para fevereiro. Os preços flat do milho caíram para US$ 212 FOB nos EUA, caíram para US$ 210 FOB Up River (oficial), na Argentina, caíram para US$ 218 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 225 FOB na França, estão em US$ 210 FOB na Romênia, estão em US$ 215 na Rússia e US$ 167 na Ucrânia”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 14/11/2023