A FAS projeta a produção de milho para 2023-24 em 15,8 milhões de toneladas
Prevê-se que a África do Sul mantenha o seu estatuto de exportador líquido de milho na campanha de comercialização de 2023-24, embora se espere que a produção seja 7% inferior à colheita de 2022-23, que foi a segunda maior já registada , de acordo com um relatório da Rede Global de Informação Agrícola do Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do Departamento de Agricultura dos EUA.
A FAS projeta a produção de milho para 2023-24 em 15,8 milhões de toneladas, abaixo dos 17,1 milhões de toneladas do ano passado, mas ainda assim será considerada uma colheita abundante. Cinco das maiores culturas de milho da África do Sul foram colhidas nos últimos sete anos.
Prevê-se que as exportações de milho diminuam 25%, para 3 milhões de toneladas, mas esse total ainda seria o quarto maior já registado, afirma o relatório. Do ponto de vista da procura, a FAS observou que a África do Sul enfrenta o pior surto de gripe aviária altamente patogénica desde 2017, com cerca de 7,5 milhões de galinhas a serem abatidas desde Maio para conter o surto, que se estende por sete províncias.
“Devido à extensão do surto e ao número de aves afetadas, (FAS) estima que a procura local de milho como ração animal poderá cair aproximadamente 6% em 2022-23”, afirmou.
A área plantada de milho deverá permanecer estável em 2023-24 em 2,9 milhões de hectares. A pressão descendente sobre os preços locais do milho limitará a expansão das plantações de milho, disse a FAS, acrescentando que prevê uma tendência positiva nas plantações de soja nesta temporada para um recorde de 1,2 milhões de toneladas. Em 2022-23, os agricultores plantaram soja em 1,1 milhão de hectares, um aumento de 24% em relação ao ano anterior.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 09/11/2023