Em Chicago, o cereal fechou em leve alta com com dúvidas sobre safra brasileira
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou o mês com saldo positivo impulsionado pela exportação, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os contratos de milho na BMF fecharam de forma mista nesta terça-feira. Apenas novembro teve uma pequena retração no último pregão do mês, os demais meses negociados fecharam e alta”, comenta.
“No acumulado do mês o saldo foi positivo, com valorização perto de 4% para a maioria dos contratos. Os preços muito baixos do mercado interno e externo abriram espaço para alguma valorização ao longo do mês. A demanda de exportação em bom ritmo colaborou para a alta. Os dados divulgados pela Conab nesta terça-feira corroboram com o fato. No acumulado de janeiro a setembro, o Brasil exportou 34 milhões de toneladas, contra 24,2 milhões de toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado. Chicago, por sua vez, fechou o mês em alta de apenas 0,42%”, indica.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista. “O vencimento de novembro/23 foi de R$ 60,70, baixa de R$ -0,12 no dia, alta de R$ 1,52 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 64,73 alta de R$ 0,39 no dia, alta de R$ 1,96 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 68,61, alta de R$ 0,48 no dia e alta de R$ 1,91 na semana”, informa.
Em Chicago, o cereal fechou em leve alta com com dúvidas sobre safra brasileira. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,10 % ou $ 0,50 cents/bushel a $ 478,75. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,05 % ou $ 0,25 cents/bushel a $ 493,00”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 01/11/2023