O Paraguai segue com negócios esporádicos para o mercado local e para o Brasil
No mercado brasileiro de milho para exportação, o mês de agosto continuou pressionado pela Argentina, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroconômica. “Os prêmios recuaram $ 14 cents para $70 cents/bushel para agosto; subiram $2 cents para $ 72 setembro; subiram também $ 7 cents para $ 62 para outubro; mantiveram $75 cents para novembro e $ 70 para dezembro”, comenta.
“A reação dos prêmios desta quinta-feira, mostra claramente que os prêmios do mês de agosto, no Brasil está sofrendo a influência do “Dólar Milho”, da Argentina, porque os demais meses reagiram, se não positivamente, pelo menos permaneceram inalterados, sem recuar. Com isto, podemos manter o mesmo otimismo da ANEC, de que o Brasil conseguirá exportar 52 MT nesta temporada. Mas, para isto, terá que aumentar a média mensal de embarques, que era de 6,24 MT/mês, caiu para 4,44MT em julho e isto terá que ser compensado até dezembro”, completa.
O Paraguai segue com negócios esporádicos para o mercado local e para o Brasil. “Com novos recuos nas cotações, a base sofreu leves melhoras, mas da mesma forma os valores da FAS fecharam o dia com ligeiras perdas em relação ao dia anterior, que segue sem estimular as vendas. O mercado local manteve indicadores estáveis, o que também não estimulou os vendedores”, indica.
“Do outro lado da fronteira, compradores no Brasil entram momentaneamente mais agressivos, para entregas futuras e negócios específicos foram realizados. A colheita está avançando, com boa produtividade e qualidade”, conclui a consultoria agroeconômica.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 04/08/2023