No Paraguai, os agricultores querem em entregar o que foi vendido
No mercado de exportação do milho, o Brasil pode ocupar o lugar da Ucrânia, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram a $ 61 julho23; subiram $ 5 cents/bushel para $85 para agosto; permaneceram a $ 80 setembro; caíram $ 10 cents para $ 80 para outubro e outros $ 2 cents para $ 93 cents para novembro”, comenta.
“Com a revogação do acordo do Mar Negro, o milho da Ucrânia (cerca de 28 MT no total, 4º
maior exportador mundial) deverão sofrer uma redução, porque, com a dificuldade de exportar por mar, as exportações terrestres via países vizinhos também se tornam difíceis, porque não há vagões suficientes para transportar toda a safra. Com isto, espera-se que a demanda de milho brasileiro aumente substancialmente, já que somos praticamente os únicos com grandes volumes (a Argentina teve quebra) para fornecer ao mercado internacional. Com isto, é possível que se cumpra o objetivo da Conab de exportação de 45 MT para esta temporada”, completa.
No Paraguai, os agricultores querem em entregar o que foi vendido, antes de fazer vendas novas. “Um dia bastante lento no mercado local, com negócios muito específicos sendo relatados em ações locais. Vendedores estão esperando sair com novas posições, com uma certa tranquilidade, devido aos preços estáveis e, também, pela certeza da qualidade que sairá do campo. Durante a semana passada foram reportados alguns negócios pontuais, principalmente antes do relatório do USDA, com algumas apostas de que os preços poderiam cair fortemente com as correções de produção nos EUA”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 18/07/2023