Além disso, foi identificada alta entre US$ 2 e 10/t no milho paraguaio
No mercado brasileiro de milho para exportação os prêmios permaneceram inalterados, o que significa ausência de demanda, de acordo com a TF Agroeconômica. “Os prêmios retornaram para $ 10 cents/bushel para julho23; mantiveram-se em $23 agosto; recuaram $ 2 cents para $20 em setembro; mantiveram-se em $ 20 para outubro e $ 27 cents para novembro”, comenta.
“Com os prêmios inalterados, percebe- se a ausência de negócios nesta sexta-feira. Os embarques de milho no mês estão substancialmente menores do que na mesma época do ano passado, apesar de uma safra maior e a iminência de outra safra, maior ainda. Com as quedas de Chicago e do dólar nesta sexta- feira e um dia entre feriados, os negócios ficaram grandemente prejudicados no Brasil. Mesmo assim, os valores oferecidos pela exportação já estão mais altos do que os oferecidos pelo mercado interno, neste momento. Esta situação, porém, não preocupa as indústrias, diante da iminência da colheita de uma super Safrinha, mas pode favorecer as exportações”, completa.
Além disso, foi identificada alta entre US$ 2 e 10/t no milho paraguaio. “Com as cotações trabalhando boa parte do dia para o lado negativo, os números da FAS não eram atrativos, ainda mais junto aos compradores. Com esse cenário, os compradores locais também não foram muito agressivos, mantendo indícios de que estão liquidando em patamares melhores que os portos neste momento”, indica.
“O desenvolvimento do milho safrinha 2023, como escrevemos algumas vezes em relatórios recentes, está excelente e um dos melhores para um 9 de junho em muitos anos. Mesmo com um plantio de 57% ou o equivalente a 484,55 mil hectares dos 850 mil cultivados, plantados em março, ou seja, após fechar a melhor janela que é no final de fevereiro, o clima fez sua parte: excelente distribuição das chuvas nos meses de abril e maio”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK -12/06/2023