Mercado acompanha a demanda por etanol de milho e clima nos EUA
Os vencimentos futuros do milho iniciaram a sessão desta sexta-feira (02) trabalhando com desvalorização na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 08h41 (horário de Brasília), os contratos operavam com quedas de 8,00 a 3,00 pontos.
O contrato Julho/23 trabalhava em US$ 5,84 por bushel e com perda de 8,00 pontos. O vencimento Setembro/23 valia US$ 5,21 por bushel e com recuo de 3,25 pontos. O Dezembro/23 era negociado por US$ 5,27 por bushel com queda de 2,50 pontos e o Março/24 tinha valor de US$ 5,36 por bushel e com recuo de 3,00 pontos.
Segundo as informações do Successful Farming, os contratos futuros de milho caíram neste pregão em função da quantidade usada para etanol que caiu mês a mês com as precipitações em partes do Cinturão do Milho. “Os produtores de etanol usaram 415,7 milhões de bushels de milho em abril, uma queda de 4,7% em relação ao mês anterior, mas pouco mudou em relação ao mesmo mês de 2022”, destacou a Successful Farming.
De acordo com as informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o uso de milho para produção de etanol na safra 2022/23, que termina em 31 de agosto, é previsto pelo USDA em 5,25 bilhões de bushels, abaixo dos 5,33 bilhões do ano anterior. Para o próximo ano de 2023/24, que começa em 1º de setembro, o uso é estimado em 5,3 milhões de toneladas.
Ainda de acordo com o Successful Farming, ocorreu chuvas em várias áreas do Cinturão do Milho dos EUA, incluindo partes de Dakota do Norte, oeste de Nebraska, leste do Kansas, centro de Iowa e norte de Illinois, disse o Serviço Nacional de Meteorologia em sua página de precipitação.
“Isso dará a alguns campos mais tranquilidade, embora algumas áreas no oeste de Nebraska e no leste de Wyoming estejam recebendo muita chuva”, reportou a Successful Farming.
B3
Na Bolsa Brasileira (B3), as negociações futuras do milho iniciaram o dia operando em campo misto. Por volta das 09h24 (horário de Brasília), apenas o contrato julho/23 operava com ganho de 0,07% e valendo R$ 54,64 por saca.
O setembro/23 valia R$ 58,56 com queda de 0,41%, o novembro/23 era negociado por R$ 61,10 com desvalorização de 0,23% e o Janeiro/24 tinha valor de R$ 63,55 com baixa de 0,22%.
De acordo com a Consultoria Agrifatto, o preço para o boi gordo no mercado físico, na maioria das praças brasileiras, permanece inalterado, mas com baixo volume de negócios. Outro importante ponto é o encurtamento entre os preços pagos ao “boi comum” e “boi China”, tornando-se nula em alguns lugares.
Andressa Simão
Notícias Agrícolas – 02/06/2023