O mercado futuro atualmente está indicando tendência de leve melhora dos preços antes mesmo da safrinha entrar de forma mais efetiva no mercado
Segundo dados da Consultoria Agro Itaú BBA, o que é possível observar é um mercado interno com preços abaixo da paridade de exportação, algo que é incomum para o cereal. Isso acontece diante de uma maior disponibilidade de milho da 1ª safra, que está caminhando para o final da colheita, junto com a percepção de boa oferta da 2ª safra a caminho. A demanda está lenta, pois o comprador adquire somente o necessário, esperando que os preços caiam ainda mais com a entrada da safrinha.
A Consultoria salienta que, o Brasil terá que exportar muito milho durante o segundo semestre. Até abril, de acordo com a Secex, exportamos 4 MM t do cereal (ano comercial fev-jan) e a expectativa é de uma exportação entre 48 MM t e 53 MM t. Os preços internos no segundo semestre podem apresentar um desconto sobre a paridade de exportação, dado o cenário de grande produção e a necessidade do milho brasileiro ficar competitivo no mercado internacional.
É importante mencionar a influência da B3. O mercado futuro atualmente está indicando tendência de leve melhora dos preços antes mesmo da safrinha entrar de
forma mais efetiva no mercado.
Aline Merladete
AGROLINK – 29/05/2023