“O anúncio, na segunda-feira, de que a China cancelou uma compra de 327 mil toneladas de milho norte-americano pesou sobre os contratos nesta terça-feira. De acordo com alguns participantes ouvidos pela S&P Global Commodity Insights, a queda dos prêmios do milho brasileiro para embarque em julho e agosto levou estatais chinesas a redirecionar compras dos EUA para o Brasil. Um trader afirmou, no entanto, que compradores chineses não estavam no mercado brasileiro nem em 24 de abril nem na semana passada para embarques entre junho e setembro. Demanda chinesa à vista para julho e agosto? O leve aumento dos prêmios para o segundo semestre parece apontar nesta direção”, completa.
No Paraguai os preços para o Brasil recuaram mais US$ 10/t. “Início de semana marcado por novos mínimos no preço do cereal disponível, com uma procura muito reduzida nesta altura, pressionado pela conjuntura de toda a região. Grande parte dos compradores locais já tem uma boa cobertura de consumo até ao início da próxima campanha, só precisando de comprar mais caso a colheita atrase mais do que o previsto. No Brasil há uma forte pressão, onde os compradores se retiram do mercado disponível e indicam valores baixíssimos para a próxima safra”, conclui.