“O excesso de mercadoria disponível ainda (só entre GO/MS/MT/MG há mais de 5 milhões de toneladas de safra velha ainda não comercializadas, às portas de uma super Safrinha) está derretendo os preços do mercado físico e futuro e deverá continuar assim, até que este excesso seja absorvido, quer pela exportação (que está fraca), quer pelo mercado interno. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento maio/23 fechou a R$ 67,26, alta de R$ 3,04 no dia e baixa de R$ -2,77 na semana; julho/23 fechou a R$ 65,63, alta de R$ 1,51 no dia e baixa de R$ -4,79 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 67,26, alta de R$ 1,93 no dia e baixa de R$ -4,15 na semana”, completa.
Em Chicago o milho teve fechamentos mistos com China e Fundos. “A cotação de maio fechou em baixa de -0,73% ou $ -4,75/bushel a $ 646,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,04% ou $ 0,25 bushel a $ 607,75. O milho fechou em baixa na primeira data cotada, ainda com reflexo do cancelamento de uma venda de 327 mil toneladas para a China. Já para os contratos futuros, que equivalem ao negociados para nova safra, os Fundos, que estavam liquidando posições compradas, diminuíram o ritmo de venda”, conclui a TF Agroeconômica.