Chicago tem leves altas de olho na Argentina
A quinta-feira (13) começa com os preços futuros do milho, novamente, operando no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 73,33 e R$ 75,61 por volta das 10h14 (horário de Brasília).
O vencimento maio/23 era cotado à R$ 73,35 com perda de 1,86%, o julho/23 valia R$ 73,33 com baixa de 1,98%, o setembro/23 era negociado por R$ 73,58 com queda de 2,00% e o novembro/23 tinha valor de R$ 75,61 com desvalorização de 2,31%.
Segundo o analista de inteligência de mercado da StoneX, João Pedro Lopes, conforme as lavouras da segunda safra seguem se desenvolvendo bem no Brasil, o mercado vai ficando mais confiante de atingir volumes recordes de produção. Além disso, a recente queda do dólar também ajuda a diminuir a força das cotações do cereal.
Pelos números da consultoria, o Brasil deverá colher 131,3 milhões de toneladas no total das três safras e toda essa oferta derruba os preços, que podem recuar ainda mais durante o período de colheita. Outro ponto que ajuda nesse cenário baixista é a baixa comercialização desta safra, o que pode gerar uma corrida de venda após a colheita no segundo semestre.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) começou o penúltimo dia da semana com os preços internacionais do milho futuro se movimentando em campo misto.
Por volta das 09h44 (horário de Brasília), o vencimento maio/23 era cotado à US$ 6,57 com alta de 1,50 pontos, o julho/23 valia US$ 6,29 com elevação de 1,50 pontos, o setembro/23 era negociado por US$ 5,62 com queda de 0,25 pontos e o dezembro/23 tinha valor de US$ 5,55 com baixa de 0,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Successul Farming, os contratos futuros de milho tiveram suas primeiras posições subindo juntamente com a soja, uma vez que há mais preocupações com a produção da Argentina.
Guilherme Dorigatti
Notícias Agrícolas – 13/04/2023