“O que vai acontecer daqui para a frente estará diretamente ligado à demanda de exportação e, com isto, às oscilações de Chicago e do dólar. O quadro de oferta e demanda parece também cristalizado, com uma leve queda na demanda chinesa, por problemas de margens das suas indústrias, diante da peste suína, mas em recuperação. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento maio/23 fechou a R$ 80,02, alta de R$ 0,09 no dia e baixa de R$ -2,17 na semana; julho/23 fechou a R$ 80,40, alta de R$ 0,45 no dia e baixa de R$ -0,96 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 80,22, alta de R$ 0,47 no dia e baixa de R$ -1,03 na semana”, completa.
Em Chicago o milho tem fechamento misto com novas vendas e clima nos EUA. “A cotação de maio fechou em baixa de -0,15% ou $ -1,00/bushel a $ 652,75. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,08% ou $ -0,50 bushel a $ 627,50”, indica.
“Fechamentos mistos para o milho nesse meio de semana. As duas primeiras cotações fecharam em baixa puxados pelo trigo, que teve uma queda acentuada nessa sessão. Como fator de alta para os meses referentes a safra 2023/24. Fortes chuvas foram registradas em regiões produtoras de milho nos EUA, o que pode atrasar o ritmo da semeadura que se inicia”, conclui.