“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 291 para março”
Sem interesse para este semestre, a exportação de milho brasileiro só cumpre contratos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios se mantiveram em $ 54 cents/bushel para julho23, em $93 para agosto23, em $90 em setembro e em US$ 103 para outubro”, comenta.
“Os problemas de exportação de ilho brasileiro continuam: a China está dando preferência ao milho americano, ao invés de cumprir o acordo mantido com o Brasil, reduzindo em muito o volume a ser exportado daqui para frente. A relativamente grande disponibilidade de milho ainda existente no mercado interno está fazendo os preços internos recuarem fortemente, mas ainda não a ponto de serem mais baixos do que a exportação”, completa.
O Paraguai segue com negócios apenas com o Uruguai. “Para o cereal, os negócios estão ocorrendo pontualmente, mas diariamente. Os vendedores apostam na melhora de preços para as próximas semanas e levantam suas ideias, enquanto os compradores não conseguem acompanhar o mesmo ritmo. Algumas indústrias locais estão avaliando até que ponto é viável comprar o cereal com os preços que continuam subindo, enquanto outras não têm a opção de não comprar, e precisam cobrir suas necessidades até julho, já que com o atraso no plantio, a próxima campanha só deve entrar em meados de julho em diante. Para a próxima safra, os preços seguem estáveis e os vendedores retraíram, não apresentando movimentação no mercado”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 291 para março, US$ 291 para abril, US$ 212 maio, US$ 276 para junho e U$ 267 para julho. Os preços flat do milho subiram para US$ 297 FOB nos EUA, subiram para US$ 301 FOB Up River (oficial), na Argentina e subiram para US$ 295 FOB Santos, no Brasil”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK -31/03/2023