O Paraguai segue com negócios pontuais com o Uruguai e no mercado interno
Sem interesse para este semestre, a exportação de milho brasileiro só cumpre contratos, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os prêmios se mantiveram em $ 54 cents/bushel para julho23, subiram para $93 para agosto23, para $90 em setembro e para US$ 103 para outubro”, comenta.
“Os prêmios de exportação de milho subiram para todos os meses, como mostramos acima, mas ainda não o suficiente para entusiasmar os vendedores, como também mostramos nos comentários dos estados, porque houve desvalorização de 0,57% no dólar, que anulou a alta de 0,50% da cotação do milho em Chicago. Noves fora, zero de alta. A relativamente grande disponibilidade de milho ainda existente no mercado interno está fazendo os preços internos recuarem fortemente, mas ainda não a ponto de serem mais baixos do que a exportação”, completa.
O Paraguai segue com negócios pontuais com o Uruguai e no mercado interno. “Os valores do cereal mantêm-se estáveis. Para o disponível, a escalada de preços das últimas semanas está pesando sobre o compradores locais, e parece que sua equação de compra está chegando ao limite, incapaz de continuar melhorando enquanto os vendedores aumentam o pedido. Já para a próxima campanha, os valores mantêm-se estáveis, com o mercado local a deter as melhores indicações, seguido do Brasil e da FAS, mas sem movimentos, com os produtores a continuarem muito retraídos”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 292 para março, US$ 292 para abril, US$ 292 maio, US$ 278 para junho e U$ 268 para julho. Os preços flat do milho caíram para US$ 296 FOB nos EUA, caíram para US$ 299 FOB Up River (oficial), na Argentina e caíram para US$ 294 FOB Santos, no Brasil”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 30/03/2023