PIB chinês deve crescer
No mercado de milho, a demanda chinesa deve se voltar para o Brasil, novamente, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios recuaram para $ 54 cents/bushel para julho23, para $ 90 para agosto23, $90 em setembro e para US$ 95 para outubro”, comenta.
“O Itaú BBA disse em relatório mensal que a demanda externa pelo milho do Brasil “seguirá firme”, tendo em vista a perspectiva de crescimento da economia da China em 2023 e o crescente número de empresas brasileiras habilitadas a exportar cereal ao país. O banco lembra que o governo da China estabeleceu para 2023 a meta de crescer 5%, após a economia local ter avançado 3% no ano passado”, completa.
Nesse contexto, o Fundo Monetário Internacional (FMI), conforme o Itaú BBA, projeta avanço de 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) chinês. “A reabertura do país, com o fim da política de restrição da circulação das pessoas, deve favorecer a retomada do crescimento, com expectativa de maior demanda por commodities, inclusive as agrícolas”, diz o banco.
“O Itaú BBA recordou que nos últimos dois meses a China habilitou mais de 90 empresas brasileiras para exportação de milho, um sinal, na visão do banco, de que a demanda do país asiático pelo cereal nacional tende a seguir firme. Segundo o Ministério da Agricultura, a lista para exportar o produto ao país asiático totaliza 446 empresas brasileiras atualmente. No primeiro bimestre, destaca o Itaú, a China já foi o segundo principal destino do milho brasileiro, importando 1,1 milhão de toneladas, atrás apenas do Japão, com 1,5 milhão de toneladas”, indica.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 23/03/2023