Nesse contexto, o milho fechou em queda em Chicago pela alta do dólar
O milho fechou misto na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com quedas no mês presente e para Safrinha e alta para a entressafra, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “O mercado está precificando para baixo a sobra da Safrinha de 2022, mais a produção de verão de 2022 e para cima a entressafra (maio), quando poderá faltar matéria-prima se o ritmo de exportações voltar a fluir, como se espera”, comenta.
“Evidentemente está é uma antecipação do mercado, porque poderá acontecer o fator clima e modificar tudo novamente. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em queda: o vencimento março/23 fechou a R$ 86,98, queda de R$ 0,29 no dia e de R$ 0,51 na semana; maio/23 fechou a R$ 87,31, alta de R$ 0,21 no dia e queda de R$ 0,17 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 86,03, queda de R$ 0,15 no dia e de R$ 1,13 na semana”, completa.
Nesse contexto, o milho fechou em queda pela alta do dólar em Chicago, queda do petróleo e vendas dos Fundos. “A cotação de março fechou em baixa de -0,39% ou $ -2,50/bushel a $ 642,00. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,48% ou $ – 3,00 bushel a $ 622,50”, indica.
“Perdas, em dia marcado pela valorização do dólar internacionalmente, provocando ajustes nas commodities. Os fundos teriam feito vendas. O petróleo caiu 4%, espalhando fraqueza. A preocupação com a difícil situação climática na Argentina sustentou os valores. Aguardam-se os dados do USDA (quarta-feira, 03/08). Indo para a atualização mensal do WASDE, os traders esperam que o USDA aumente o carregamento de milho dos EUA em 36 mbu, em média, para 13,03 bilhões”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 08/03/2023