Previsão é que somente a indústria de etanol consuma 30% da produção do cereal do estado
Mato Grosso do Sul trabalha para crescer área de milho sobre a soja, diz Jaime Verruck
Estimativas da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) apontam para o Mato Grosso do Sul uma safra 2022/23 superior a 11 milhões de toneladas de milho. Um dos desafios enfrentados pelo estado é crescer a área destinada para o cereal sobre a da soja.
Na safra 2022/23 Mato Grosso do Sul deve semear mais de 2,1 milhões de hectares de milho.
Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, durante o lançamento da sétima temporada do projeto Mais Milho, que ocorreu em Campo Grande na manhã desta quarta-feira (15), destacou que a previsão de consumo por parte da indústria de etanol de milho seja de 30% da produção.
Hoje no estado encontra-se em operação a Inpasa, no município de Dourados, e em obras a Neomilho, no município de Maracaju.
Paulo Molinari: safra cheia é muito bom, mas no caso do Brasil traz problemas de logística jaime verruck secretario agricultura mato grosso do sul.
“Estás duas empresas, conjuntamente, irão absorver, em uma safra de 10 milhões de toneladas média, em capacidade plena 30% da safra de Mato Grosso do Sul. Então, isso garante uma demanda anual de 30% no mercado interno, somada a expansão da suinocultura e avicultura que estamos passando”, disse Verruck.
Incentivo à pesquisa entre as estratégias de fomento
Uma das estratégias adotadas pelo Mato Grosso do Sul, pontuou Verruck, para auxiliar no crescimento da produção de milho é o incentivo à pesquisa de novas variedades e de estudos sobre quais variedades são mais adaptadas para cada região produtiva.
“Como nós tivemos uma expansão de novas áreas no estado, nós precisamos também testar essas variedades nelas. Nós estamos avaliando a questão do incentivo à irrigação. Mato Grosso do Sul já teve crescimento de irrigação, nós priorizamos isso através do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, porque essa seria uma grande solução, principalmente nas regiões que tem um risco climático maior”.
POR VIVIANE PETROLI E PEDRO SILVESTRE, DO CANAL RURAL MATO GROSSO
Canal Rural – 15/02/2023