“O mercado de milho foi infectado principalmente pela queda do trigo”
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em queda de 0,54% acompanhando Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Novamente a alta do dólar foi anulada pela queda em Chicago quase na mesma proporção, não dando condição às Tradings de melhorar os preços oferecidos aos vendedores, nem para esta, nem para a próxima safrinha de milho”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia, mas, ainda alta no comparativo semanal: o vencimento março/23 fechou a R$ 88,90, queda de R$ 0,48 no dia e alta de R$ 1,12 na semana; maio/23 fechou a R$ 90,77, queda de R$ 0,18 no dia e alta de R$ 1,73 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 88,78, alta de R$ 0,36 no dia e de R$ 3,07 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em queda, pressionado pela queda do trigo e bom desenvolvimento das lavouras no Brasil. “A cotação de março fechou em queda de 0,40% ou $ 2,75/bushel a $ 682,25. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 0,22% ou $ 1,50 bushel a $ 667,75”, indica.
“O mercado de milho foi infectado principalmente pela queda do trigo. Mercado dominado pelo desenvolvimento produtivo na América do Sul. No Brasil, a segunda semeadura pode ganhar ritmo com o avanço da colheita da soja. A queda do petróleo acrescentou fraqueza. A associação também revisou para baixo sua previsão de exportação de milho em fevereiro, para 2,116 milhões de toneladas, ante 2,292 milhões na semana passada, 4,933 milhões em janeiro e 523,342 mil em fevereiro de 2022”, conclui a consultoria.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 15/02/2023