Na Bolsa de Chicago (CBOT), os vencimentos futuros do milho iniciaram a sessão desta quinta-feira (09) em campo misto. Por volta das 09h21 (horário de Brasília), o vencimento Março/23 era cotado a US$ 6,78 com alta de 0,25 pontos, enquanto o Maio/23 valia US$ 6,76 com queda de 0,25 pontos.
O Julho/23 era negociado por US$ 6,64 com desvalorização de 0,50 pontos e o Setembro/23 tinha valor de US$ 6,10 por bushel com estabilidade.
Nesta quarta-feira (09), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu relatório de oferta e demanda global e reduziu os números da Argentina, estimando sua colheita em 47 milhões de toneladas, enquanto no reporte anterior a estimativa era de 52 milhões de toneladas.
Já a produção brasileira ficou em 125 milhões. O reporte ainda apontou um aumento nas exportações do grão brasileiro para 50 milhões de toneladas, ao passo em que baixou sua estimativa para as vendas externas argentinas de 38 para 35 milhões de toneladas.
Ontem também a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a segunda safra de milho do Brasil em 94,97 milhões de toneladas, ante 96,3 milhões na previsão anterior. Já a estimativa de área plantada com o cereal para colheita no inverno foi reduzida para 16,97 milhões de hectares, ante 17,25 milhões projetados em janeiro.
Na Bolsa Brasileira (B3), os preços futuros do milho iniciam a sessão com quedas nos principais contratos. Por volta das 09h21 (horário de Brasília), o vencimento Março/23 era cotado à R$ 87,20 com desvalorização de 0,14%, o Maio/23 valia R$ 88,79 com queda de 0,10%.
Segundo as informações da Consultoria Agrifatto, no fechamento da última sessão os vencimentos agiram de maneira mista, com os contratos mais curtos (mar/23 e mai/23) recuando, enquanto os mais longos avançaram.
No mercado físico do milho, a queda de braço entre compradores e vendedores seguiu firme e os preços mantiveram-se estáveis, com o cereal sendo comercializado na média de R$ 85,00/sc em Campinas/SP.
Andressa Simão
Notícias Agrícolas – 09/-2/2023