Confira outros fatores relevantes que mexem no preço do cereal
O preço do milho fechou em leve alta nesta abertura de semana em função do atraso da segunda safra, ou Safrinha, aponta a Consultoria TF Agroeconômica. Por outro lado, destacam os analistas de mercado, essa subida só não for maior por causa da volta das chuvas na Argentina, o que abre perspectiva de uma oferta maior no mercado.
Além disso, ressaltam os especialistas da Consultoria TF Agroeconômica, as exportações dos Estados Unidos também somaram um fator a impedir uma alta ainda mais expressiva. Confira outros fatores relevantes que mexem no preço do cereal mais importante para o Brasil:
*CHINA-PREÇOS CAEM: Após o feriado do Ano Novo Lunar, os preços do milho em Dalian na China caíram em perdas líquidas de 3 a 13 yuans/MT. Observe que o mercado chinês também é inverso, com o milho de março com um prêmio de 3 yuans em relação a maio, que é um prêmio de 24 yuans/MT em julho.
*EUA-NOVA VENDA JAPÃO: O USDA anunciou uma venda de exportação privada de 112k MT de milho vendido ao Japão sob o sistema de relatórios diários.
*EUA-EXPORTAÇÕES SEMANAIS: Os dados semanais das Inspeções de Exportação mostraram que 527.932 toneladas de milho foram embarcadas durante a semana encerrada em 26/01. Isso foi um declínio de 201k MT em relação à semana passada e uma queda de 508k MT em relação à mesma semana do ano passado. O USDA teve a exportação da temporada em 12,038 MMT em 26/01, em comparação com 17,55 MMT no ano passado.
*EUROPA-ALTOS CUSTOS DOS INSUMOS PREOCUPAM: Os altos custos de insumos estão preocupando os produtores de milho da UE, com a AGPM estimando uma área plantada menor de 23/24.
*BRASIL-MENOS MILHO: Uma consultoria privada reduziu sua estimativa de milho 1a safra para 23,7 MMT citando a seca no Sul – especificamente RS e Paraná. Eles mantiveram uma área de 15m HA para a safra de milho de inverno, abaixo de sua estimativa anterior e ainda 200k HA acima do ano passado.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 31/01/2023