Com prêmios inalterados e cotações em queda, os preços finais recuam levemente na Argentina
Com a queda de Chicago anulando a alta do dólar, o mercado brasileiro de exportação de milho se encontra travado, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios para julho23 subiram para $ 97 cents/bushel para julho23 e $ 97 para agosto23 e recuaram para $105 para setembro”, comenta.
“A falta de suporte dos principais componentes de formação do preço de exportação do milho (dólar subiu hoje 0,16%, mas, Chicago caiu 0,59%, anulando os ganhos da moeda americana) não permitiram que as indicações de preço dos compradores atingissem sequer os preços líquidos pagos pelos compradores no interior do país, motivo pelo qual hoje o farm selling ficou prejudicado. Apesar de haver indicações e interesse dos compradores, não soubemos de nenhum negócio nesta quinta-feira”, completa.
Com prêmios inalterados e cotações em queda, os preços finais recuam levemente na Argentina. “Os preços aproximados do trigo argentino, calculados a partir dos prêmios e da CBOT, para o comprador brasileiro recuaram para US$ 308 para fevereiro, para US$ 302 para março, recuaram para US$ 297 para abril/maio e para US$ 252 julho, segundo relatório de prêmios recebido dos corretores de Buenos Aires. Os preços flat do milho recuaram para US$ 308 FOB nos EUA, permaneceu em US$ 313 FOB Up River (oficial), na Argentina e recuaram para USD$ 312 FOB Santos, no Brasil”, indica.
No Paraguai as opções de compra estreitam. “Os compradores no mercado FAS estão encerrando seus programas, e as opções de negócios estão se estreitando, assim como os níveis de liquidação têm um pequeno revés. O mercado brasileiro, por sua vez, mantém preços estáveis, onde os compradores não parecem ter muita pressa em cobrir possíveis quebras na região sul. Alguns participantes da indústria local estão fazendo compras à medida que seu consumo avança, enquanto outros já têm seus programas cobertos”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 20/01/2023