No Paraguai as indicações melhoram em Asunción, mas os vendedores querem mais
No mercado externo brasileiro, o milho paranaense seria lucrativo para exportação, segundo o que informou a TF Agroeconômica. “Os prêmios de dezembro permaneceram em $ 65/bushel, recuaram para $ 92 cents/bushel para julho23 e para $ 92 para agosto23”, comenta.
“Os relatórios que estamos recebendo registram que “não há ofertas de milho nos portos brasileiros”. Realmente, estamos assistindo a negócios ao redor de R$ 80/saca posto Dourados MS e a exportação não poderia concorrer com isto. Os compradores internos parecem ter acordado para o fato de que a disponibilidade atual está ficando limitada e a próxima safra está sofrendo com seca”, completa.
Na Argentina os prêmios se mantiveram elevados nesta terça-feira, preço supera EUA e Brasil. “Os preços aproximados do trigo argentino, calculados a partir dos prêmios e da CBOT, para o comprador brasileiro recuaram para US$ 297 para janeiro/fevereiro, subiram para US$ 303 para março, mantiveram-se em US$ 295 para abril/maio, e para US$ 250 julho, segundo relatório recebido dos corretores de Buenos Aires nesta quarta-feira”, indica. “Os preços flat do milho subiram para US$ 305 FOB nos EUA, recuaram para US$ 305 FOB Up River (oficial), na Argentina e subiram para USD$ 299 FOB Santos, no Brasil”, completa.
No Paraguai as indicações melhoram em Asunción, mas os vendedores querem mais. “Com os preços virando no meio do dia, vimos os valores melhorarem no mercado FAS Asunción em torno de 5,00 U$D/MT, chegando a patamares de 255,00 U$D/MT, mas os vendedores buscavam números para outros cinco dólares no mínimo. No mercado brasileiro, os valores se mantiveram estáveis, sem gerar incentivos aos vendedores. Muitos vendedores ainda buscam valores para a próxima safra, mas os números apresentados na ponta compradora, tanto local quanto no Brasil, não estimulam os negócios”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 12/01/2023