O Paraná tem negócios cada vez mais raros, exportação ausente e safra velha
O estado do Rio Grande do Sul tem o mercado de milho inalterado, enquanto exportação se ausenta com queda forte do dólar, segundo informações da TF Agroeconômica. “A colheita de verão segue muito localizada no que chamamos de “calha do Rio Uruguai”, milho irrigado deve começar a ser colhido na segunda quinzena. É onde se esperam melhores rendimentos. Preços para janeiro (posto indústrias) começam a ser indicados: R$ 93,00 Missões e Celeiro, R$ 94,00 região de Passo Fundo, R$ 95,00 região de Lajeado. Exportação no Porto chegou a indicar em um melhor momento R$ 95,00 sobre rodas, para uma entrega em fevereiro e pagamento final de março”, comenta.
Em Santa Catarina, pequenos granjeiros consomem milho local, grandes consumidores buscam no C-O. “Mercado comprador a R$ 93,50 a R$ 94.50 no Meio -Oeste de SC e R$ 92/saca no Oeste. Vendedor bem lento. No milho tributado. Para milho spot. Diferido vendedor R$ 93.5 a R$ 95,00 Meio Oeste e R$ 92 a R$ 93 Oeste. Comprador relutando ao redor de R$ 90/saca, tentando trazer preço para a realidade de safra de verão, mas, sem sucesso. Preços de balcão inalterados a R$ 84/saca em Campos Novos, Joaçaba e Concórdia e R$ 82,50 em Chapecó”, completa.
O Paraná tem negócios cada vez mais raros, exportação ausente e safra velha. “Soubemos apenas de um pequeno negócio de 300 toneladas em Guarapuava, a R$ 85/saca FOB e só. No caso da primeira safra de milho, o Deral informou que as lavouras também mantiveram as mesmas condições da semana anterior: 79% das lavouras estão em boas condições, 18%, em condição média e 3%, em condição ruim. As fases das lavouras são as seguintes: desenvolvimento vegetativo (13% ante 21% na semana anterior); floração (32% ante 35%); frutificação (47% ante 40%) e maturação (8% ante 4%)”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 11/01/2023