No Paraná, nada foi negociado nesta sexta-feira, apenas ofertas
Em relação ao mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, a relação preço da pedra do trigo/preço do milho aumenta para 7,69%, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Vendedores locais seguem fora de mercado, esperando o começo de colheita. Grandes compradores seguem recebendo milho de fora do estado, dando pouca ênfase a milho local, que, por sua vez, está sendo comercializado com os pequenos granjeiros ou para consumo próprio. Preços para janeiro (posto indústrias) começam a ser indicados: R$ 92,00 Missões, R$ 93,00 região de Passo Fundo, R$ 94,00 região de Lajeado”, comenta.
Em Santa Catarina o preço pedido pelo milho está 9,52% menor do que o do trigo no estado. “Os grandes compradores do estado, a exemplo do RS, continuam buscando milho fora do estado, principalmente no Centro-Oeste e no Paraná (como reportamos abaixo), o que for mais em conta no momento. No mercado local os vendedores falam em R$ 95/saca FOB. Os compradores estão tentando trazer o mercado para trás, diante do grande estoque ainda disponível. Muitos até estão estudando trocar a fórmula da ração para colocar trigo também, que neste ano, terá uma produção maior”, completa.
No Paraná, nada foi negociado nesta sexta-feira, apenas ofertas, sem tomadores. “Tivemos novamente um dia sem movimento por parte dos compradores. Vimos apenas vendedores a R$ 87/saca em Ponta Grossa e Guarapuava, R$ 83 no Sudoeste e R$ 84 no Oeste, sem compradores”, indica.
“Em sua primeira estimativa para a segunda safra de milho do Paraná da temporada 2022/23, o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, projetou nesta quinta-feira uma área plantada de 2,644 milhões de hectares, 3% menor do que a semeada na segunda safra de 2021/22. Para a produção, a expectativa do Deral é de 15,419 milhões de toneladas, volume 16% superior ao colhido no ciclo 2021/22. A produtividade média é estimada em 5,832 toneladas por hectare, ante 4,927 toneladas por hectare na segunda safra de 2021/22”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 26/12/2022