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Uma das dicas é a seleção de terrenos com melhor histórico de fertilidade e, consequentemente, de produtividade
A escolha da área e da época correta para a semeadura do milho são fundamentais para o sucesso da lavoura. Em função da restrição hídrica caraterística do final do período de verão e início do outono, o potencial produtivo de milho na safrinha é menor que do cultivo de milho no verão, mesmo com o manejo do milho bem feito.
Manejo do milho – Para auxiliar o produtor rural com esse tipo de informação, a Embrapa Milho e Sorgo produziu uma cartilha completa com orientações para todas as etapas da produção e manejo do milho. “Para otimizar o uso de insumos, reduzindo os custos de produção, e buscar minimizar os efeitos de uma eventual restrição hídrica, o produtor deve primeiramente selecionar as glebas com melhor histórico de fertilidade e, consequentemente, de produtividade”, afirmou a Embrapa na cartilha.
Quando o produtor faz a semeadura sem levar em consideração esse fator, as áreas de menor potencial de produção diminuem consideravelmente a lucratividade, pois o resultado positivo obtido nas áreas de maior potencial acaba “pagando” o prejuízo que pode advir das áreas com restrição.(Leia mais: a importância da implantação do refúgio na safra de milho).
Seleção de áreas – Seguindo essa estratégia de seleção de áreas, mesmo semeando numa área menor, o produtor tem mais chance de sucesso. Isso é válido tanto para a semeadura no período de verão como em segunda safra. Conciliando menores custos, sem perdas relevantes de produtividade, com o maior faturamento decorrente dos altos preços, o produtor poderá maximizar os seus lucros.
Safrinha de milho – Após a soja, em cultivos de segunda safra, em áreas onde o histórico é desfavorável para altas produtividades e o risco de perdas em função do clima é iminente, pode-se optar pelo cultivo de espécies mais resistentes a períodos de estiagem, como o sorgo ou o milheto, ou semear espécies para manter o solo coberto no período de outono-primavera, continuando com a rotação de culturas para então buscar maior rentabilidade nas safras seguintes.
Plantio direto – De acordo com as orientações da Embrapa Milho e Sorgo para o manejo do milho, o sistema de plantio direto, com cobertura permanente do solo, traz muitos benefícios ao longo dos anos de cultivo.“Mesmo não lucrando agora, estas áreas poderão ser corrigidas e trarão lucro mais adiante”, afirmam a entidade.
Fonte: SFAGRO