Em Chicago, a cotação de março fechou inalterado a $ 653,0
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), Milho voltou a fechar em alta de 0,14% puxado pela cobertura de posições das Tradings, de acordo com a TF Agroeconômica. “Mesmo sem o suporte do dólar (-0,41%) e de Chicago (+0,0%) nesta sexta-feira algumas Tradings cobriram posições para janeiro em diante. Em vista disto, o dia terminou em alta para todas as posições, tanto no dia quanto no comparativo semanal, como mostramos abaixo. A elevação dos preços pagos aos produtores revela alguma demanda dos mercados locais, que repercutiu no mercado futuro”, comenta.
“Assim, as cotações futuras fecharam em alta no dia e no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 88,03, alta de R$ 0,12 no dia e de R$ 0,50 na semana (últimos 5 pregões); março/23/22 fechou a R$ 91,81, alta de R$ 0,43 no dia e de R$ 0,69 na semana e maio/23 fechou a R$ 90,92, alta de R$ 0,12 no dia e de R$ 0,51 na semana”, completa.
Em Chicago, a cotação de março fechou inalterado a $ 653,0. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 0,15% ou $ 1,0/ bushel a $ 648,0. “Queda do petróleo, forte concorrência do Brasil, vendas externas abaixo da expectativa, menor liquidez com a proximidade do fim do ano, pressionaram as cotações nesta sexta-feira. Por outro lado, a forte seca na Argentina, grande exportadora de milho, contrabalançou a queda, fazendo o mercado fechar inalterado”, indica.
“Até o momento o Brasil exportou cerca de 37,2 MT, contra uma expectativa de 42MT até o fim do ano comercial. Enquanto esta diferença de 5 MT não for exportada, vai sobrar no mercado interno, impedindo uma alta maior dos preços”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK -19/12/2022