No caso do milho, a produção global foi reduzida de 1168,39 bilhão de toneladas para 1161,86 bilhão
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu novo relatório de oferta e demanda dos produtos agropecuários e acabou revisando, de forma leve, para cima os números relacionados à soja. Sendo assim, a expectativa da produção global da oleaginosa saiu de 390,53 milhões de toneladas para 391,17 milhões de toneladas e os estoques finais passaram de 102,17 milhões de toneladas para 102,71 milhões de toneladas.
Para o Brasil, apenas os estoques finais sofreram alteração, passando de 31,24 milhões de toneladas para 31,71 milhões de toneladas, com a produção permanecendo em 152 milhões de toneladas e exportações em 89,5 milhões de toneladas. Na Argentina a produção deve permanecer em 49,5 milhões de toneladas, com estoques finais recuando de 24 milhões de toneladas para 23,5 milhões de toneladas e exportações subindo de 7,2 milhões de toneladas para 7,7 milhões de toneladas.
No caso dos Estados Unidos, nenhum número foi alterado, já que a produção deve permanecer em 118,28 milhões de toneladas, com estoques finais em 5,99 milhões de toneladas e exportações em 55,66 milhões de toneladas. O mesmo ocorre com a China, que deve ficar em 18,4 milhões de toneladas produzidas, estoques em 31,5 milhões de toneladas e importações em 98 milhões de toneladas.
No caso do milho, a produção global foi reduzida de 1168,39 bilhão de toneladas para 1161,86 bilhão de toneladas e os estoques finais caíram de 300,76 milhões de toneladas para 298,4 milhões de toneladas. Para o Brasil, a produção deve ficar em 126 milhões de toneladas, com estoques finais em 8,25 milhões de toneladas e exportações em 47 milhões de toneladas.
As alterações nos Estados Unidos aconteceram somente nos estoques finais, que foram elevados de 30,2 milhões de toneladas para 31,93 milhões de toneladas. Enquanto isso, a produção deve se manter em 353,84 milhões de toneladas.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 09/12/2022