O Paraguai tem negócios basicamente para o mercado local
A cotação de dezembro do milho brasileiro para exportação recuou para $ 94/bushel, julho23 recuou para $ 49 cents/bushel e agosto23 permaneceu em $ 81 e setembro foi cotado também a $ 81 cents/bushel, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O suporte aos negócios de milho no interior do país, nesta terça-feira, dólar deu um bom, tendo sido negociado um farm selling de pelo menos 200 mil toneladas, entre os diversos estados”, comenta.
“Todo este interesse está impulsionado pela China, que voltou a mostrar interesse pelo milho brasileiro, como dissemos ontem, porque é praticamente o único disponível no mercado daqui
para frente, especialmente depois de janeiro, que ainda poderia ser coberto com milho ucraniano, como mencionamos no dia de ontem. A elevação do dólar compensou a pequena queda nos prêmios”, completa.
Na Argentina os preços finais equivalentes sobem, enquanto o plantio atinge 23,6% da área prevista de 7,3 Mha. “O relatório das corretoras de Buenos Aires registrou preços US$ 4/t mais altos. Com isto os preços finais equivalentes terminaram o dia a U$ 275 dezembro, 283 janeiro, 299 março, 293 abril e maio e subiu para 265 julho. Os preços flat do milho desta terça-feira recuaram para US$ 327 FOB nos EUA, recuaram US$ 297 FOB Up River, na Argentina e para USD$ 297 FOB Santos, no Brasil”, indica.
O Paraguai tem negócios basicamente para o mercado local. “Mercado bastante calmo neste início de semana. Os valores permanecem basicamente estáveis, sem apresentar variações significativas que não estimula os vendedores. Estamos chegando aos últimos lotes do cereal e os vendedores estão analisando o que fazer, ensacando para esperar o próximo semestre após a colheita da soja ou liquidando antes do início da safra”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 23/11/2022