Na Argentina os preços finais equivalentes sobem e o plantio atinge 23,6% da área prevista de 7,3 Mha
Os prêmios brasileiros para o milho de exportação subiram, mas cotações e dólar recuam forte nesta quinta-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A cotação de dezembro recuou para $ 98/bushel, julho23 subiu para $ 50 cents/bushel e agosto23 permaneceu em $ 81 e setembro foi cotado também a $ 81 cents/bushel”, comenta.
“Novamente houve boa movimentação do farm selling no interior do Brasil, nesta semana. Acredita-se que seja cobertura de posições tomadas pelas Tradings há mais tempo, preenchendo navios com destino certo anterior, pois nem Chicago, nem o dólar dariam condição para isto nesta sexta-feira. Estima-se que, na semana houve vendas totais de aproximadamente 1,4 milhão de toneladas destinadas à exportação”, completa.
Na Argentina os preços finais equivalentes sobem e o plantio atinge 23,6% da área prevista de 7,3 Mha. “O relatório das corretoras de Buenos Aires registrou preços US$ 4/t mais altos. Com isto os preços finais equivalentes terminaram o dia a U$ 288 dezembro, 305 fevereiro, 303 março, recuou para 296 abril e maio e subiu para 268 julho. Os preços flat do milho fecharam esta sexta-feira recuaram para US$ 330 FOB nos EUA, permaneceram em US$ 301 FOB Up River, na Argentina e subiram para USD$ 299 FOB Santos, no Brasil”, indica.
O Paraguai tem negócios basicamente para o mercado local e o Brasil não é uma opção no momento. “Assim como a soja, o milho também mantém o ritmo, com negócios pontuais sendo registrados, tanto entre a FAS quanto com o mercado local. Os vendedores estão tentando sair de suas posições antes da entrada da soja e, com a aproximação das férias, para muitos, esse prazo é inferior a 30 dias. O mercado brasileiro segue de olho nos negócios para o primeiro trimestre de 2023”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 21/11/2022