Chicago abre o dia recuando
A segunda-feira (21) começa com os preços futuros do milho operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam flutuações na faixa entre R$ 89,16 e R$ 92,31 por volta das 10h00 (horário).
O vencimento janeiro/23 era cotado à R$ 89,16 com alta de 0,01%, o março/23 valia R$ 92,31 com queda de 0,03%, o maio/23 era negociado por R$ 91,80 com perda de 0,27% e o julho/23 tinha valor de R$ 90,99 com elevação de 0,50%.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu o primeiro dia da semana recuando para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h53 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/22 era cotado à US$ 6,64 com desvalorização de 3,50 pontos, o março/23 valia US$ 6,67 com perda de 2,75 pontos, o maio/23 era negociado por US$ 6,64 com queda de 3,25 pontos e o julho/23 tinha valor de US$ 6,59 com baixa de 3,00 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho em Chicago caíram nesta segunda-feira, limitados por preocupações de que o aumento de casos de Covid-19 na China possa prejudicar a demanda por commodities no país.
“Um salto no dólar, com a incerteza sobre a atividade chinesa empurrando os investidores para ativos considerados portos-seguros, também pesou sobre os futuros de grãos dos EUA, tornando-os mais caros no exterior”, destaca Gus Trompiz da Reuters Paris.
A publicação explica que, o distrito mais populoso de Pequim pediu aos residentes que fiquem em casa na segunda-feira, com o aumento do número de casos de COVID na cidade, enquanto pelo menos um distrito em Guangzhou foi fechado por cinco dias.
“O aumento dos casos de COVID-19 na China é visto como um fator de baixa demanda por alimentos e consumo de energia”, disse a empresa de pesquisa de mercado Hightower em um relatório repercutido pela Reuters.
Guilherme Dorigatti
Notícias Agrícolas – 21/11/2022