Notice: Undefined offset: 1 in /home/abramilho/domains/abramilho.org.br/public_html/wp-content/themes/jnews/class/ContentTag.php on line 86
Notice: Undefined offset: 1 in /home/abramilho/domains/abramilho.org.br/public_html/wp-content/themes/jnews/class/ContentTag.php on line 86
T&F sugere aproveitar o bom momento para vender parte dos lotes
As cotações do milho continuaram subindo levemente nesta quinta-feira (01.03), impulsionadas pela retração dos vendedores, apesar do assédios dos compradores oferecendo alguns centavos a mais por saca a cada dia. A T&F Consultoria Agroeconômica sugere que o agricultor deve aproveitar o bom momento para vender a parte dos seus lotes na quantidade necessária para cobrir todos os seus custos, deixando para especular com o mercado com o restante.
“As cotações já subiram mais de 20% nos últimos 30 dias, o que é ótimo, mas, como já alertamos aqui, tem um calcanhar de Aquiles, que é o excesso de estoques finais da safra anterior e iniciais desta safra, em torno de 18 milhões de toneladas, que estão armazenadas neste momento e que deverão ser jogadas no mercado a qualquer momento”, explica o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco.
Os prêmios (e preços finais nos portos) dos Estados Unidos subiram muito nesta quinta, praticamente equiparando ou até ultrapassando os preços do trigo na América do Sul, o que pode voltar a trazer para o Brasil a demanda internacional. Por outro lado, pode reverter a opinião do agricultor americano de plantar menos milho que soja, fazendo-o aumentar a área de milho, o que seria danoso para os preços e poderia ser o estopim para a queda das cotações no Brasil.
“Mas, por enquanto, ‘o milho está uma loucura’, na expressão de um corretor do MS, onde não há mais parâmetro de preços. Os últimos negócios foram entre R$ 25 e R$ 28/saca, mas hoje, nenhum vendedor aceita sequer R$ 30,00/saca e não dá ideia de preço. Nós aconselhamos aproveitar o bom momento para fixar parte dos lotes, como dissemos acima. Pode até subir um pouco mais, mas o mercado tem fortes inclinações para baixo a médio e longo prazo”, conclui Pacheco.
Fonte: AGROLINK