O Paraná tem negociações de rotina, com preços inalterados
Para o mercado de milho do Estado do Rio Grande do Sul, a safra nova teria comprador no porto a R$ 98/saca (US$ 316) sobre rodas (FAS), segundo informações da TF Agroeconômica. “Mercado gaúcho segue de lado no RS. Milho que abastece as fábricas, vem do MT, MS, PR e Paraguai. Não há praticamente nada de negócios no mercado diferido. Comprador nas Missões a R$ 92,00 CIF, R$ 92,50 miolo do estado e R$ 93,00 Serra. E vendedor pede R$ 93,00 em casa. Preços de safra nova (verão para março) bateram em R$ 98,00 sobre rodas porto. Sem reporte de negócios feitos”, comenta.
Em Santa Catarina o mercado local está quieto, sem negócios locais, nem exportação, compras fora do estado. “Mercado de milho no estado, sem mudanças. No mais tudo na mesma balada: vendedor achando que o preço é pouco e comprador querendo baixar. No mercado local os vendedores falam em R$ 95/saca FOB. Os compradores estão tentando trazer o mercado para trás, diante do grande estoque ainda disponível. Muitos até estão estudando trocar a fórmula da ração para colocar trigo também, que neste ano, terá uma produção maior. Mas, a maior parte do abastecimento do estado continua vindo do Centro-Oeste do Brasil, Paraná e do Paraguai, que tem preços competitivos”, completa.
O Paraná tem negociações de rotina, com preços inalterados. “Ouvimos hoje, novamente, preços em Guarapuava a R$ 87/saca FOB e a R$ 86 FOB, no Sudoeste. Nas demais praças, vendedores pedindo mínimo de R$ 87, no Oeste, Sudoeste, estranhamente R$ 85 em Londrina, R$ 85,50 em Maringá, mas nos Campos Gerais a maior parte dos vendedores quer R$ 90/saca FOB. Já o plantio da safra de verão de milho 2022/23 atingia, até ontem, 82% da área total estimada no Paraná, em comparação com 78% na semana anterior. Do total plantado, 86% das lavouras apresentam boa condição (o mesmo da semana anterior), 13% em situação média (12% na semana anterior) e 1% em situação ruim (o mesmo que na semana passada). Das lavouras já plantadas, 92% estão em desenvolvimento vegetativo e 8% em germinação”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 26/10/2022